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A importância do Projeto de Segurança Patrimonial

Como uma empresa de Consultoria de Segurança pode auxiliar no desenvolvimento desse tipo de projeto, com o melhor custo benefício

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Que todo ambiente e instalação deve considerar segurança patrimonial dos seus usuários, não é novidade. Loteamentos abertos ou fechados, empreendimentos residenciais, comerciais ou mistos podem sofrer com os inúmeros riscos externos ou internos. Tais ameaças estão presentes no cotidiano e as vulnerabilidades precisam ser mapeadas e tratadas por meio de medidas de proteção humana, tecnológica e organizacional, que devem ser consideradas em um SIS – Sistema Integrado de Segurança, parte do PDS – Plano Diretor de Segurança.

Mas onde entra o segmento da construção civil neste processo?

É simples. Os empreendedores e as Incorporadoras devem ter a consciência da necessidade do Projeto Pré-Executivo de Segurança Patrimonial e considerar a contratação de empresas de Consultoria de Segurança especializadas para desenvolver o planejamento para cada instalação e ambiente.

Atualmente é comum nos depararmos com situações em que a criação de grande parte dos projetos complementares de segurança patrimonial é feita por arquitetos, projetistas de elétrica, de automação, empresas prestadoras de serviços de vigilância ou até fornecedores e integradores de sistemas. O resultado é que, na maioria das vezes, essa proposta precisa ser corrigida, seja pelo alto custo da operação, por envolver tecnologias inadequadas ou ainda pela falta de infraestrutura para implantar a tecnologia necessária, causando um enorme transtorno para moradores e usuários com obras, custos excessivos e problemas de convivência, entre outros.

Quando contratar o Projeto de Segurança

Um dos critérios de sucesso na execução é o “timing” da contratação do Projeto de Segurança. O momento ideal é fazê-la antes da aprovação do projeto geral do empreendimento nos diferentes órgãos Públicos. Isso se deve ao fato de que geralmente há alguma intervenção no projeto urbanístico e arquitetônico, considerando as premissas do CPTED (Crime Prevention Through Environmental Design), ou Prevenção de Crimes através da Arquitetura do Ambiente ou Ambiental. A Segurança começa com um projeto físico bem técnico, considerando os projetos dos acessos viários, ruas, praças, paisagismo, iluminação, infraestrutura de dados, perímetros, acesso pedestres e veículos entre outros.

Por onde começar

Qualquer solução de Segurança deve se iniciar com uma pergunta para o empreendedor: o que você deseja?

Para responder a esta pergunta três pontos importantes devem ser definidos para a consultoria, que é quem vai desenvolver o PDS:

1) Qual nível de proteção se deseja no ambiente e instalação?

2) Quanto os usuários aceitariam abrir mão de seu conforto para se adequarem a este nível?

3) Quanto será aceito investir nas implantações e meu cliente, nas despesas de pessoal e manutenção e “eu”, empresa, até concluir a venda de todas unidades?

Cada ambiente e instalação precisa encontrar o equilíbrio destes fatores. Quanto maior o investimento e menor o conforto, maior será a Segurança.

Há empresas que se preocupam com a entrega final ao seu cliente e usam a questão da Segurança como argumento de venda. Mas é preciso reforçar que todos buscam o bem-estar e na ausência da sensação adequada de Segurança, dificilmente os usuários irão aceitar integrar aquele ambiente.

Uma vez respondidas essas questões o PDS pode ser desenvolvido com mais assertividade e menos revisões dos documentos serão necessárias.

Documentos considerados no PDS

  • Abrange o Plano conceitual do SIS, (definição dos recursos humanos, técnicos e organizacionais e o custo estimado – investimento e despesas);
  • Comentários sobre as necessidades físicas a serem adequadas no projeto urbanístico e arquitetônico;
  • Projeto pré-executivo da tecnologia (localização e infraestrutura dos dispositivos em AutoCad, especificações técnicas dos recursos físicos e eletrônicos em planilhas e memorial descritivo dos subsistemas);
  • Documentos necessários para homologar fornecedores, cotações e concorrência (RFI e RFP), além de orientações sobre a instalação, treinamento e manutenção.

Já os Subsistemas considerados no SIS envolvem o Controle de acesso, Circuito fechado de TV, Sensoriamento perimetral, Sensores e Alarmes, Comunicação e Interfonia, Iluminação de Segurança, e Sinalização.

No item Recursos Humanos se considera o organograma e o quadro operacional, com a descrição de cargos e atividades.

Em Recursos Organizacionais se define a Política de Proteção, os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) e os Manuais Técnicos das utilidades e equipamentos.

Não necessariamente a Incorporadora deve entregar o SIS completo, mas a recomendação é desenvolver o projeto todo, oferecendo somente os dispositivos selecionados previamente e que cabem financeiramente no plano de negócio.

Os Benefícios para a empresa que considera um PDS técnico bem detalhado vai desde a entrega de um ambiente e instalação seguros ao seu cliente final, valores previstos no investimento do empreendimento e considerados no valor de venda das unidades ou lotes, satisfação do cliente por adquirir um bem com um projeto completo e detalhado.

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