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Assistentes pessoais, já contratou o seu?

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Assistentes pessoais

No Japão, dentro de um dispositivo que se parece com uma cafeteira, Hikari, a protagonista é um assistente pessoal.

Não aquelas em carne e osso, mas uma digital. Sem spoiler, no vídeo demonstrativo, é apresentada a interação entre ela e uma jovem moradora de uma cidade asiática.

Na loja americana da Amazon, o termo “personal digital assistant”, aparece 1.409 vezes no momento. (fevereiro/2018)

No Brasil, talvez um dos mais famosos, seja a Siri, que nas últimas gerações passou a falar um português bem razoável. A Siri é a assistente da família Apple, rodando em iPhones, iPads e mais recentemente nas Apple TVs e Macs.

A Apple vai lançar ano que vem nos Estados Unidos o HomePod, que é um aparelho de som, mas que também terá funções de assistente pessoal usando a Siri. O HomePod promete trazer uma experiência única de som, além de também usar a Siri para criar alarmes, ler mensagens, tocar músicas do Apple Music entre outras novidades que descobriremos ano que vem!

Você conhece o Cubic?   Depois de colher dados dos nossos devices wearable fitness, ele vai te mandar incentivos e sugerir exercícios após alguns períodos de inatividade.

No Homey, as vozes cada vez mais humanizadas assustam no início, mas tornam a experiência mais agradável e natural.

Fonte: kickstarter.com

O Echo da Amazon é um assistente digital que tem realmente a chance de se espalhar por todas as casas nos próximos anos. É um cilindro, uma pequena torre negra com pouco mais de 23 centímetros de altura que tem um microfone para ouvir, além de um par de boas caixas de som. Com conexão Wi-Fi, o  dono conversa com o Echo. E além de perguntar se precisa ou não levar guarda-chuvas. É possível pedir um Uber. Ou então ordenar que busque no Spotify uma música específica para tocar. O Echo toca podcasts, lê as principais notícias do dia, checa sua agenda para alertá-lo sobre o trânsito, sugerindo sair logo para aquele compromisso. O aparelho pode se conectar  a sua residência , controlando aparelhos de ar-condicionado , persianas e tudo que estiver ligado à Internet nela.

 

Fonte: Amazon

Muitas dessas utilidades já estão no celular. O que estes assistentes fazem é livrá-lo do trabalho de abrir aplicativos diversos. Mãos livres enquanto se prepara a mochila para o dia, a mala da viagem, a bolsa ou a pasta de trabalho.  Além disso, ele concentra em um só dispositivo os cacos digitais de nossa vida pessoal e profissional se integrando à Internet das coisas de nossas futuras casas inteligentes.

“O controle vocal permite, sobretudo, ter as mãos livres”, considera Jean Raoul de Gélis, diretor-geral da Sony Mobile France, que relembra que um usuário consulta o seu telefone celular entre 200 e 300 vezes por dia. A ideia é que polegares e neurônios descansem. O outro objetivo destes programas é que sejam capazes de aprender nossos comportamentos e usos, além de evoluir para determinar o que cada um espera deles. “O objetivo final é que se esqueçam da tecnologia, pois ninguém quer ter que ficar programando o seu robô aspirador toda semana. Esta automatização deve ser sutil e perspicaz como um mordomo”, ilustra Paul Gray, da consultora IHS.

Ainda não estamos no universo de “Ela” (2013), longa-metragem de Spike Jonze em que o personagem vivido por Joaquin Phoenix se apaixona por sua assistente pessoal.

Segundo a consultoria Gartner, o mercado dos assistentes pessoais conectados por controle por voz representará 3,52 bilhões de dólares em 2021 no mundo, contra 360 milhões em 2015.

“Existe uma verdadeira guerra dos assistentes pessoais para celulares, entre eles os da Google integrados no Android, Alexa da Amazon (integrado nos celulares HTC e Huawei), o Bixby, da Samsung, e a Cortana, da Microsoft”.

A “interoperabilidade” destas novas interfaces vocais é um dos principais desafios para os fabricantes de alta tecnologia. “Alguns acreditam que somente um acabará se impondo e ficará com todo o mercado. Outros acreditam que o celular integrará vários assistentes, cada um deles otimizado em função de sua tarefa”, comenta Fogg. A Samsung já se posiciona neste segmento dos aparelhos diários, sem dúvida por medo de que seu assistente, Bixby, seja superado por seus concorrentes da Google e Amazon.

De abastecer a geladeira a administrar reuniões de trabalho, o deslizar de dedos sobre a tela se aproxima do fim: a interface digital do amanhã obedecerá à voz e reunirá todos os nossos aparelhos.

Aliás, por curiosidade, já notou que os Assistentes pessoais são sempre “mulheres” ? 

De acordo com estudos da Universidade de Indiana citados pela reportagem, tanto homens como mulheres preferem a voz feminina nas suas assistentes digitais — fato confirmado por Microsoft e Amazon em pesquisas próprias. Segundo os dados obtidos, esta preferência pode estar ligada simplesmente à imagem materna adquirida pela mulher ao longo da história; supostamente, as vozes femininas seriam mais acalentadoras, calmantes e cuidadosas aos ouvidos dos seres humanos por conta desta predisposição histórica.

Outro estudo, este realizado pela Universidade de Stanford, revelou que a preferência por vozes masculinas ou femininas depende do assunto que está sendo tratado: enquanto nós preferimos uma voz de homem para nos falar, por exemplo, sobre computadores, se o assunto é amor e relacionamentos nós temos a tendência a preferir os conselhos de uma voz feminina.

Atualmente, os produtos mais famosos são o Google Home e o Amazon Echo, que, conectados ao seu Wi-Fi, te ajudam a colocar alarmes, apagar a luz, fechar portas, mostrar quem está ligando, abrir apps, ver a previsão do tempo e até te ajudar na cozinha.

Para você fazer todas essas coisas incríveis, é preciso também que seus aparelhos sejam conectados à internet, como luzes inteligentes, fechaduras tecnológicas e por aí vai. Bacana, né?

Fonte: Google

O Xperia Hello também tem a mesma pegada, só que ele está disponível no Japão e por US$ 1.300. Já as soluções do Google e da Amazon podem ser encontrados por US$ 100 nos Estados Unidos.

Cada vez mais as possibilidades de uso deles se ampliam. Hoje se fala em alcance de 1 milhão de atividades que os Personal Assistants realizam. E além disso, não estão sujeitos à reforma trabalhista e nem a previdenciária.

Para saber mais, veja:

Esta matéria do jornal O Globo

Esta matéria do UOL

Este post do Digital Trends

Este post do Missão Digital

Todos tratando do tema “Assistentes Digitais”. Boa leitura!

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