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Construção civil mantém procura por novos imóveis durante a pandemia

Cerca de 80% dos canteiros de obras da MRV estão funcionando durante à pandemia. A continuidade das atividades se mantém por determinação dos governadores.

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Atualmente, a MRV possui mais de 20 mil funcionários, atua em 160 cidades brasileiras e entrega, anualmente, 40 mil moradias.

A crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus tem atingido diversos setores. Entretanto, para a construção civil, a manutenção dos trabalhos nos canteiros de obras e o “déficit habitacional” garante, ao menos até aqui, a continuidade das atividades no setor.

O co-presidente da MRV, Eduardo Fischer, contou à Jovem Pan na última sexta-feira (17) que, mesmo com uma maior dificuldade para conversão nos contratos de venda, a procura por imóveis não diminui, chegando, até mesmo, a subir em alguns locais do Brasil.

“Temos uma situação é um déficit habitacional. Quando você olha a demanda por imóvel na baixa renda, a demanda continuou a mesma e, em alguns locais, até sumiu, porque o déficit habitacional é muito grande e necessidade de habitação passa por cima.”

Para ele, a conversão está mais difícil porque “as pessoas estão mais hesitantes”. Atualmente, a MRV possui mais de 20 mil funcionários, atua em 160 cidades brasileiras e entrega, anualmente, 40 mil moradias.

A estimativa é que cerca de 80% dos canteiros de obras da empresa estejam funcionando durante à pandemia. A continuidade das atividades na construção civil se mantém por determinação dos governadores e também por não apresentar focos de aglomerações que aumentariam os riscos de contágio pela covid-19.

“Na verdade, quando você olha em um canteiro de obras a situação é muito diferente de um escritório. Você tem um trabalho ao ar livre, um espaçamento muito grande, tem um adensamento muito baixo e uma condição muito segura.

Embora, naturalmente, o trabalho nos canteiros de obras não apresente aglomeração dos funcionários e o “índice de contaminação seja baixíssimo (nas obras)”, a MRV adotou algumas medidas de proteção para garantir a segurança dos trabalhadores. Entre as ações está a medição de temperatura no local e orientações que são repassadas sobre os cuidados necessários no trabalho e em casa.

“A primeira reação foi cuidar das coisas urgentes. Temos uma preocupação com a segurança dos nossos trabalhadores e das nossas famílias. Aí nós temos outra preocupação que é questão econômica. Nosso setor emprega três milhões de brasileiros, então a gente fez um esforço muito grande para que a economia e a cadeia de produção continuem operando.

A respeito da economia, Fischer afirmou ainda que considera positiva as medidas adotadas pelo governo federal e pela Caixa Econômica para o setor da construção civil. Entretanto, para ele, as ações devem ser “calibradas a medida que a gente caminha nessa crise”.

Para a saída da crise, ele diz que é difícil fazer previsões, mas que o alento que fica é enxergar que a procura por imóveis continua acontecendo mesmo diante à pandemia do coronavírus.


Fonte: Jovem Pan

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