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Cuidados ao projetar áreas técnicas nos condomínios residenciais

Confira as recomendações que evitam improvisos e prejuízos nas áreas técnicas de condomínios residenciais

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A depender da duração de interrupções das atividades previstas em tais áreas os impactos podem variar de aceitáveis a intoleráveis, resultar em danos irreparáveis, até mesmo para vida de moradores de condomínios residenciais.

Muito provavelmente a grande maioria dos proprietários e moradores de condomínios residenciais passem por toda a vida residindo em edifícios, sem nunca terem visitado ambientes como: casa de máquinas dos elevadores; sala dos barriletes, caixas d’água, casa de bombas hidráulicas, telhado, salas de medição (água, energia elétrica e gás), sala de DG / telefonia / lógica, sala do gerador, cabines primárias, lixeira, sala dos equipamentos do sistema eletrônico de segurança, central de comando operacional – CCO, dentre outras.

Em comum tais locais são: de acesso restrito para pessoas autorizadas; isolados por barreiras em alvenaria e/ou telas; com única porta de acesso, mantida trancada por cadeado ou fechaduras. Desconhecidas, porém vitais para a garantia de continuidade dos Fatores Críticos de Sucesso do empreendimento.

A depender da duração de interrupções das atividades previstas em tais áreas os impactos podem variar de aceitáveis a intoleráveis, resultar em danos irreparáveis, até mesmo para vida de moradores de condomínios residenciais. Algumas das ameaças na análise de riscos nestes ambientes são: acesso indevido, uso indevido do espaço, armazenagem de materiais ilícitos e/ou perigosos, sabotagem, suicídio, vandalismo, dentre outros.

Diante deste cenário quais recomendações aos projetistas, visto que melhorias na fase de projetos evitam improvisos e prejuízos aos investidores, proprietários e moradores de condomínios residenciais?

1. Localização.

Devido a própria natureza e funcionalidade, poucas poderão ser as opções de manejo em planta arquitetônica, a exemplo de caixas d’água, barriletes e similares. Cabe observar, contudo, que havendo alguma margem no estudo de distribuição, que sejam privilegiadas aplicações de meios de vigilância natural (princípio do CPTED – Crime Prevention Trought Enviromental Design). Evitar espaços externos que possibilitem emboscada, uso de drogas, práticas libidinosas, estupro, pedofilia, dentre outros. Espaços vazios representam atratividade e facilidade para tais delitos.

2. Proteções Passivas

Portas e grades com resistência e design adequados ao ambiente, ventilação, permissão de visualização em ambas direções (dentro para fora e vice versa).

Cadeados com proteção contra uso de chaves micha. No caso de portas, que estas contemplem o princípio de proteção especial, composta por: molas ajustáveis, interfone em ambos os lados, câmeras em ambos os lados, sensor magnético de detecção de porta aberta, buzzer que sinalize sonoramente o status de porta aberta, fechadura com liberação por identificação (biometria) e/ou por reconhecimento (rádio frequência ou aplicativo lógico). No sentido de saída do ambiente uma botoeira substitui fechaduras. Trava eletromagnética completa a condição de controle.

3. Proteções Ativas

Sistemas de alarme ativado por sensores de ambiente e previsão pra instalação de botões de pânico, propiciarão alerta e pronta resposta a condições consideradas fora do padrão de uso esperado.


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