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E-commerce tornou-se pilar fundamental para construtoras em meio à pandemia

Diante de medidas de restrição, plataforma de e-commerce foi um diferencial para auxiliar profissionais da área de edificações

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O Marketplace cresceu 52% em 2020, acima do total do mercado, o que resultou em R$ 73, 2 bilhões para a categoria. Para comparação, como citado acima, o mercado de e-commerce como um todo cresceu 41% em 2020.

A crise sanitária causada pela covid-19 afetou diversos ramos de atividade; e com o setor de edificação civil não foi diferente. Devido às medidas adotadas para a contenção do vírus, as lojas físicas tiveram que ser fechadas durante os primeiros meses da pandemia no Brasil. Com isso, o consumidor passou a ter o um novo comportamento de consumo.

De acordo com um estudo realizado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), mais de 20 milhões de brasileiros realizaram sua primeira compra pela internet no ano passado. Esses dados só evidenciam que o e-commerce é o um dos setores de maior crescimento no país.  

Presença on-line é fundamental

Neste ano, muitas empresas deverão ter presença no mundo digital, por menor que seja. Pode ser desde um aplicativo de mensagens na versão business, passando por mais ação nas redes sociais, participar de aplicativos de delivery até possuir uma loja virtual robusta e vender em marketplaces (plataforma online que reúne vários vendedores ou prestadores de serviços em um só lugar), o consumidor está esperando isso, até mesmo da mercearia da esquina. Logo, o empresário que ainda acha que “a internet não é para ele” deve rever esse conceito. Conforme pesquisa da consultoria Nielsen, o e-commerce brasileiro deve crescer 26% em 2021, com faturamento de R$110 bilhões. Essa mesma pesquisa indica um fortalecimento dos e-commerces locais, ou seja, as pessoas estão admitindo comprar online mesmo da boutique a duas quadras de casa.

A internet gera uma montanha de dados a todo instante, e esses dados podem ser transformados em informações valiosíssimas para o negócio. Uma tecnologia que não é tão nova assim, mas que era cara e restrita às grandes organizações. Porém, a cada dia surgem ferramentas acessíveis para trabalhar com Big Data, visando pequenas e médias empresas. Assim, estas também vão mergulhar no oceano dos dados e acirrar ainda mais a concorrência.

Com mais facilidade nos pagamentos, como PIX, carteiras digitais, smartwtaches. Tecnologias e dispositivos que proporcionam pagamentos rápidos e seguros na rede são cada vez mais comuns. É o que tanto os vendedores quanto os compradores desejam. Acabou a era dos pagamentos on-line complicados e demorados. A regra a partir de agora será a agilidade nos pagamentos eletrônicos, quem insistir em meios antiquados vai perder terreno.

Trabalhar com uma administração perfeita auxilia as ferramentas de apoio à logística e devem se consolidar. Isso porque os clientes querem cada vez mais que o leque de opções seja farto: retirada em loja; entrega em um dia; frete grátis. Além dos conhecidos PAC e Sedex. E nada de valores abusivos no frete, a maior causa de abandono de carrinhos. Com a concorrência em alta, não custa para o e-consumer pular para o site do concorrente e comprar por lá. Portanto, as parcerias, racionalização de custos e uso de tecnologias de otimização de fretes devem ser primordiais para os vendedores.

O futuro do e-commerce

O comércio eletrônico que é a compra e venda de bens ou serviços por meio dos canais eletrônicos, apresenta inúmeras vantagens para o consumidor.

Comprar pela internet não é novidade. O fato é que, com a pandemia, o aumento das vendas on-line só constatou o desenvolvimento de diferentes estratégias para expandir os canais de comércio.

O e-commerce oferece muitas vantagens aos seus consumidores, como a comodidade de poder adquirir produtos sem sair de casa sem pagar pelo estacionamento, e preços geralmente inferiores aos praticados nas lojas físicas. Normalmente, isso ocorre porque o custo de manutenção do e-commerce é menor do que o custo das lojas de rua, que têm que pagar pelos pontos de venda físicos e contratar funcionários.

Além disso, o e-commerce permite que os consumidores comprem produtos de vendedores em diferentes localizações geográficas, o que não acontece nas lojas de rua. Como resultado, o leque de possibilidades é maior, aumentando assim as chances de os clientes encontrarem com precisão os produtos que desejam.

De acordo com pesquisa da Mastercard, após o fim da epidemia, as pessoas esperam que de 20% a 30% das operações que migraram das lojas físicas para as mídias digitais, durante o período de isolamento social, sejam permanentes.

O comércio presencial sempre terá seus atrativos, mas caberá aos fabricantes adaptarem seus produtos ao mundo digital, a fim de atender os clientes jovens e os mais conectados.

Os brasileiros também estão mais confiantes na eficiência e credibilidade do comércio online. No varejo não alimentar, 57% dos entrevistados continuarão sendo consumidores digitais após a diminuição das restrições, com 39% considerando que as compras online são mais rápidas e oferecem mais variedade. Outro dado é que a segurança digital é fundamental, o número de pessoas que se recusam a fornecer dados pessoais aumentou. Estas pessoas representavam 9% dos entrevistados antes da pandemia, passando posteriormente para 13%.

O cliente já não enxerga mais diferenças nos canais off e on-line. Espera ter experiência e fluidez de contatos em qualquer canal. Principalmente a geração Z (nascidos entre 1995 e 2010), para quem o mundo digital é o único que elas conhecem. Portanto, as organizações que atuam no digital e no físico, mas ainda de forma tradicional, sem integração de canais, vão ter de arregaçar as mangas e implantar o omnichannel (estratégia de uso simultâneo e interligado de diferentes canais com o objetivo de estreitar a relação entre online e offline), que será arroz-com-feijão em pouco tempo.

A pandemia causou mudanças duradouras no comportamento do consumidor. Isso se reflete diretamente nas compras e canais de consumo escolhidos pelos brasileiros à medida que a pandemia evolui.

Mudanças no modo de trabalho

Não foi só o comportamento de compra que mudou. O distanciamento social trouxe uma nova forma de trabalhar. Em meio a tantas mudanças, o novo normal trouxe uma nova perspectiva de profissional: migrando perfil operacional para estratégico.

No novo cenário, esse profissional assume um papel mais estratégico, o objetivo é que tarefas repetitivas sejam automatizadas e o profissional tenha mais tempo para atuar estrategicamente aumentando exponencialmente os números da empresa.  Para uma empresa decolar, é preciso estruturar o negócio, colocar a mão na massa e gerar valor à marca.

O cenário dos marketplaces no Brasil

Impactados pela pandemia, pequenos e médios negócios tiveram que se reinventar para sobreviver com as portas fechadas. Nesse ponto o marketplace surgiu como uma solução providencial.

Conhecidos como shoppings virtuais, os marketplaces têm conquistado a confiança de lojistas e a preferência de consumidores. Segundo o levantamento da PwC, 95% dos brasileiros que compram online usam os marketplaces. Para o consumidor, é uma experiência conveniente, como ir ao shopping center e ter acesso a vários produtos no mesmo lugar, por exemplo.

Uma pesquisa feita pela UPS Pulse of the Online Shopper 2019, revela que só no Brasil, por exemplo, 95% dos consumidores que compram online utilizam marketplace. Além disso, cerca de 44,1% pretendem comprar mais produtos por esse tipo de plataforma nos próximos 12 meses.

Os números são tão expressivos que, mesmo empresas que não tinham foco em varejo, como o Instagram, estão investindo nessa ideia. A rede social lançou recentemente o botão de check-out na sua plataforma. Dessa forma, os lojistas com contas na plataforma poderão finalizar as suas vendas por meio do app.

O Marketplace cresceu 52% em 2020, acima do total do mercado, o que resultou em R$ 73, 2 bilhões para a categoria. Para comparação, como citado acima, o mercado de e-commerce como um todo cresceu 41% em 2020.

Para os marketplaces, isso significou 148,6 milhões de pedidos, crescimento de 38% com relação a 2019. O ticket médio dos marketplaces também se mantém alto, em R$ 493 (aumento de 10% em relação a 2019).

Surgimento de nova plataforma

Na pandemia, essas plataformas ganharam força, já que o imperativo digital fez com que parte importante do varejo físico tivesse que migrar às pressas para a internet. Em vez de criar seus e-commerces do zero, a maioria preferiu usufruir da infraestrutura de plataformas estabelecidas.

Com atuação em todo o mercado fluminense, a Onik, foi um exemplo disso, a plataforma de marketplace que nasceu da ideia de ser um agente facilitador no processo de compra, trazendo agilidade na aquisição de produtos. Fundada em julho de 2020 em meio à pandemia, a empresa traz uma nova perspectiva de venda on-line para o comerciante e comprador de materiais da construção civil. Com um sistema de cyber vendas completo e funcional, a empresa se empenha em proporcionar diversas alternativas para o usuário ter a melhor experiência, gerando assim maior oportunidade de pesquisa de preços.

“Diferente dos sites tradicionais de vendas on-line, a Onik se preocupa em ter diferentes lojas ofertando o mesmo mix de produtos, gerando assim uma concorrência na própria plataforma. Assim, o usuário, ao utilizar o site, terá acesso imediato aos preços de diversos lojistas dispensando a necessidade de solicitação de propostas, o que agilizará o fechamento das compras”, pontua Wagner Stefano, responsável pela área comercial.

Inovação na construção civil

O investimento que as pessoas fizeram no ano passado para modificar as casas foi importante para aquecer o comércio de materiais de construção e os home centers.

A construção é uma das maiores indústrias do planeta, e como tal, é responsável pela geração de milhões de empregos, contribuindo decisivamente para os avanços da sociedade. A tecnologia transforma constantemente o modo de viver em diversos aspectos.

Na construção civil, os aspectos tecnológicos vêm evoluindo a cada dia e é o diferencial na busca da eficiência e produtividade do setor.

Para se manter no mercado, a indústria da construção civil tem se reinventado diante desse período pandêmico.

O uso da tecnologia tem sido um fator essencial para conferir eficiência às atividades de produção no setor de edificação.

Estruturas de marketplace como a Onik reinventaram o setor, dando posicionamento nas vendas on-line e aumento exponencial na movimentação e a compra de comerciantes.

Uma obra, seja ela da natureza que for, demanda a compra de um volume alto de materiais simples e de baixo custo, o que sobrecarrega o departamento de compras sem agregar valor a esse trabalho. As pessoas envolvidas no procedimento gastam muito tempo na solicitação de orçamentos aos fornecedores, o que impacta diretamente o lead time do processo. É nesse contexto que as plataformas de marketplace ganham destaque, trazendo como diferencial a proposta de ser a facilitadora no processo de compras, agilizando a aquisição desses produtos.

De acordo com pesquisa do SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), atualmente, dos 69% dos pequenos negócios que vendem de forma on-line, apenas 4% do setor de construção civil tem presença on-line. Esses números evidenciam a necessidade desse mercado em entrar no meio tecnológico.

Desafios para o futuro

Diante do novo cenário global onde a inovação ganha destaque, a Construção civil, por ser um segmento conservador, enfrentará desafios maiores para acompanhar os demais segmentos que já haviam iniciado um movimento de transformação digital

Dentro do contexto mundial, a Onik é um diferencial em tecnologia. De acordo com pesquisas de economistas e cientistas financeiros, o setor de e-commerce cresceu 75% no cenário de distanciamento social. Esse meio de aquisição, que já estava em ascensão antes mesmo da pandemia, tornou-se peça-chave para àqueles que não tinham presença on-line. A tendência de comercialização via internet ainda terá muitos desdobramentos em 2021 e passou a ser uma alternativa mais segura e versátil em tempos de pandemia, espera-se que a construção também embarque na digitalização das compras.

E, apesar deste cenário de incertezas, Wagner Stefano pensa em realizar ampliações ainda este ano. Com múltiplos comerciantes na plataforma, a visão do responsável comercial é sempre de crescimento. “Ainda projetamos atender todo o Brasil e aumentar a receita da empresa que cresceu bastante nesse período. Vamos oferecer todos os produtos na plataforma e continuar usando a venda pelo e-commerce como um grande aliado”, registrou Wagner.

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