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FGTS orça R$ 74 bilhões de investimentos para 2021

Até 2024, valor dos recursos para a habitação deve crescer e o dos subsídios, cair

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Para o financiamento da habitação na Região Sudeste, o orçamento prevê R$ 24,3 bilhões, sendo R$ 15 bilhões para apoio à produção, R$ 9 bilhões de cartas de crédito individuais, R$ 260 milhões do Pró-Moradia e R$ 90 milhões de cartas de crédito associativo.

Por Rafael Marko, SindusCon-SP. O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CCFGTS) aprovou em 3 de novembro seu orçamento para 2021 e seus orçamentos plurianuais até 2024. É que dispõe a Resolução 984 daquele conselho, vinculado ao Ministério da Economia (DOU de 5/11/2020).

Para 2021, estão previstos investimentos de R$ 74 bilhões, assim divididos: habitação, R$ 56,5 bilhões mais R$ 8,5 bilhões em descontos (subsídios); saneamento e infraestrutura, R$ 4 bilhões cada; e Pró-Cidades, R$ 1 bilhão. Outros R$ 3,4 bilhões devem se direcionar para o FGTS-Saúde.

Com esses recursos, o FGTS espera financiar a contratação de 535 mil moradias, gerando 1,3 milhão de empregos; no saneamento, beneficiar 5 milhões de famílias, gerando 92 mil empregos; e na infraestrutura, beneficiar 6,2 milhões de famílias, gerando 115 mil empregos.

Para o financiamento da habitação na Região Sudeste, o orçamento prevê R$ 24,3 bilhões, sendo R$ 15 bilhões para apoio à produção, R$ 9 bilhões de cartas de crédito individuais, R$ 260 milhões do Pró-Moradia e R$ 90 milhões de cartas de crédito associativo.

No plano plurianual, o valor de R$ 56,5 bilhões em 2021 para habitação segue crescendo: R$ 57,5 bilhões em 2022, R$ 58,75 em 2023 e R$ 60 bilhões em 2024. Já o valor de R$ 8,5 bilhões em subsídios (dos quais R$ 3,7 bilhões para o Sudeste) declina: R$ 8 bilhões em 2022, R$ 7,5 bilhões em 2023 e R$ 7 bilhões em 2024.

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