Segundo a OIT – Organização Internacional do Trabalho 313 milhões de pessoas sofrem acidentes de trabalho todo o ano, resultando em 2,3 milhões de mortes.
Esses acidentes também são responsáveis por custos globais, considerados os custos diretos e indiretos, da ordem de US$ 2,3 TRILHÕES DE DOLARES no mundo.
Os números brasileiros, segundo o último dado fornecido pelo Ministério do Trabalho em 2014, são ruins. Foram 704.136 acidentes de trabalho que resultaram em 2.841 mortes.
O Prof. Pastore, um dos maiores especialistas do tema, concluiu que o País perde R$ 70 bilhões por ano com esses acidentes de trabalho. É um cálculo baseado na estimativa que cada acidente custa, em média, R$ 100 mil.
A tabela abaixo apresenta os números brasileiros no período de 2009 a 2014. É possível observar na tabela que nossos números permanecem relativamente estáveis, indicando que quase nada está sendo feito para mudar esse quadro.
Foram mais de 16 mil mortes e aproximadamente R$ 500 bilhões em perdas econômicas!
Sabemos que a nossa construção civil tem um peso relevante na formação desses números.
A pergunta que fica é até quando vamos ignorar a necessidade de investir em capacitação das pessoas como ferramenta de minimizar esses números?
A indústria da construção é a terceira colocada no número de acidentes, porém, é a primeira em número de mortes contabilizando mais de uma morte por dia.
Sem o devido treinamento os profissionais executam suas tarefas de forma inadequada como algumas imagens que apresentamos a seguir demonstra.
O profissional, se assim podemos chamar a pessoa quando não recebe informações estruturadas, passa a desenvolver seu trabalho de acordo com seu nível de conhecimento criando situações de alto risco:
Portanto entendemos que capacitar pessoas de forma adequada é a melhor solução.
Wilson de Mello Jr
Diretor executivo da CEOE
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