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Inovação nas estimativas de produção dos recursos técnicos – pt.2

Os sistemas moveis, conectados por internet nas nuvens, propiciam soluções da complexidade diversificada dos elementos envolvidos, possibilitando indicadores enquadrados em regras, perfeitamente caracterizados, precisos a identidade correspondente ao serviço

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Medição da eficiência de uma equipe de equipamentos, trabalhando isoladamente e em conjunto.

  1. Para dimensionar a Eficiência (EF) de um equipamento trabalhando isoladamente

Para este cálculo é admitida a formula:

Eficiência (EF) = Horas de produção / Quantidade de serviço

Sendo:

A Eficiência Nominal é a relação entre o tempo de produção efetiva e o tempo de produção relativa.

Onde:

Horas de equipamentos empregadas na produção = duração x jornada x hora trabalhada.

Quantidade de serviços são os volumes efetivamente realizados.

Portanto, a Eficiência é o inverso da velocidade de trabalho, vista quando estudamos a Produção no artigo anterior, sendo um índice que representa quanto tempo foi gasto para efetuar determinada atividade ou serviço.

Este indicador é mais o acessível para aferição na realização de estudos científicos ou mesmo em apropriações de campo.

Para estudos reduzidos unitariamente, essa relação pode ser considerada igual a 1,0.

O que significa que, para uma hora de execução do serviço, são realizadas uma unidade de medição quantitativa deste serviço, tornando-o coeficiente de desempenho numa composição de custos unitários, modalidade reduzida de medição e preços.

Deste modo, o indicador representa a qualidade de se executar tarefas de modo tecnicamente adequado, sob gestão, com menor a menor aplicação de trabalho e o maior rendimento, de imediato.

Recomendação Técnica para aplicação

A Eficiência Nominal é diretamente impactada pelas contingências que ocorrem naturalmente durante a execução e no canteiro de obras.

A Eficiência Operacional é obtida pela relação entre o tempo de produção efetiva e o tempo de produção nominal, incorporando essas contingências.

A aplicação de um fator de Correção da Eficiência (FT) incorpora ao modelo de serviços rodoviários ou de infraestrutura, os tempos de:

  • Adaptação para alterações de serviço 
  • Deslocamentos do equipamento entre frentes de trabalho 
  • Preparação das máquinas
  • Preparação para o trabalho 
  • Atividades de manutenção
  • Entre outros, a serem justificados 

A aplicação desse fator, deve estar relacionada e consubstanciado em memorial de justificativas técnicas, que são restritas às atividades, cujas causas que lhes dão efeito.

Cabe ao Engenheiro de Custos avaliar com critério essas ocorrências presumíveis, de que a atividade ou serviço esteja vulnerável, para que as restrições sejam contidas, aplicando-lhes ao índice um tratamento de mitigação (diminuir, evitar, compartilhar ou reter o risco).

De acordo com o SICRO 2 o Fator de Correção da Eficiência está prefixadamente estimado em (50 min/60 min) = 0,83.

Os Sistemas Referenciais também recomendam, requerer ajustes nas atividades com ciclos de produção:

  • Dependem da conjugação com outras atividades
  • Serviços de Dragagem, como caso é a extração de areia 
  • Obras de conservação
  • Entre outros, a serem justificados

Nesses casos a recomendação do SICRO 2 é utilizar Fator de Correção da Eficiência em (45 min / 60 min) = 0,75.

  • Para o cálculo da Eficiência (EF) de equipamentos trabalhando em equipes

Nesta situação, são duas as considerações a serem adotadas:

  1. Interdependências em um conjunto de equipamentos (entre dois ou mais equipamentos)

Assim, determinado o coeficiente de eficiência nominal de cada equipamento, deve-se considerar as condições de trabalho impostas.

Para cada hora do tempo total disponível para o trabalho é estimado o tempo de produção efetiva determinando assim a Eficiência Operacional do conjunto de equipamentos.

Os Fatores de Correção que vão influenciar na eficiência individual, na Produção do conjunto de equipamentos são:

  • Condições de Trabalho (CT), produtivo e improdutivo do Equipamento, decorrente da tipologia de serviço.
  • Condições de Operação (CO), leve, média e pesada, decorrentes dos tipos de solo, superfícies de rolamento e decorrentes da produtividade da mão de obra da operação.
  • Condições da Manutenção (CM), decorrente do prazo de vida útil do equipamento.
  • Equipamento de menor desempenho sua Eficiência limita a produção do conjunto 

A Produção do conjunto de equipamentos depende da eficiência do equipamento trabalhando isoladamente.

Recomendação Técnica para aplicação

CONDIÇOES DE TRABALHO (CT)

Para a Correção de Eficiência pelas Condições de Trabalho (CT) devem ser analisadas os impactos nos tempos de produção (hora Máquina) em cada equipamento isoladamente.

É função da:

  1. Produção efetiva
  2. Produção relativa
  3. Eficiência
  4. Eficácia
  5. Tipologia do serviço
  6. Tipologia da Obra

Situações distintas de trabalho no campo:

  • Pleno funcionamento
  • Envolvido com o processo
  • Funcionamento parcial 
  • Disponível para o trabalho 
  • Sem funcionamento 

Condições de Trabalho da Máquina (ET)

  • Estado Produtivo
  • Estado Improdutivo 

CONDIÇOES DE OPERAÇÃO (CO)

Para a Correção de Eficiência pelas Condições de Operação (CO) devem ser analisadas os impactos nos tempos de produção (hora Máquina) em cada equipamento isoladamente.

É função de:

  • Diferenciais de modelo e marca do equipamento
  • Características particulares da tipologia do serviço

Decorrentes das seguintes condicionantes na utilização:

  • Tipos de solo – Características e superfícies de rolamento
  • Produtividade da mão de obra – Habilidade do operador
  • Combustíveis e lubrificantes – Consumo na operação
  • Manutenção – Estado de conservação

Condições de Operação do equipamento (CO)

  • Leve, Média ou Pesada

CONDIÇOES DE MANUTENÇÃO (CM)

Para a Correção de Eficiência pelas Condições de Manutenção (CM) devem ser analisados os impactos nos tempos de produção (hora Máquina) em cada equipamento isoladamente.

É função do:

  • Prazo da Vida Útil – Equipamentos sujeitos a variação de desgaste devem vincular vida útil às condições em que operam.

Condições de Manutenção do equipamento (CM)

  • Coeficientes existentes em publicações especializadas dos fabricantes.

Inovação essencial em curso

Impressionante é o avanço tecnológico oferecido atualmente pelas ferramentas da Inteligência Artificial (IA) e do Big Data (BD), no campo da garimpagem e armazenamento de informações. 

Os sistemas moveis, conectados por internet nas nuvens, propiciam soluções da complexidade diversificada dos elementos envolvidos, possibilitando indicadores enquadrados em regras, perfeitamente caracterizados, precisos a identidade correspondente ao serviço.

No próximo artigo (Parte III) daremos continuidade ao tema, incluindo os ajustes e as considerações de inovação sobre o Desempenho de uma equipe de equipamentos, trabalhando isoladamente e em conjunto.

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