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Mulheres, o futuro da Engenharia

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Que o mundo é das mulheres, todo homem minimamente inteligente já sabe. No entanto, o que eles ainda não descobriram é que no mercado de trabalho a presença feminina vem provocando, aos poucos, uma revolução silenciosa, capaz de mudar as estruturas e transformar as mulheres nas líderes deste milênio.

O motivo é simples. A expectativa é de que neste século, pela primeira vez na história, as mulheres superem em número os homens nos postos de trabalho.

No Brasil, isso já vem acontecendo em setores tradicionalmente masculinos, como a indústria extrativa, onde as mulheres tiveram, no intervalo de cinco anos, um aumento de 2,1 ponto percentual na força de trabalho, e no segmento de reparação de veículos, em que a participação feminina cresceu 2,7% ponto percentual durante o mesmo período.

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Mas, nem tudo (ainda) não são flores. Na construção civil as mulheres representam menos de 10% da mão de obra empregada. Uma desigualdade considerável visto que a Engenheira já ofereceu ao mundo exemplos concretos de executivas qualificadas.

Grandes nomes não faltam. Ginni Rometty, CEO da IBM, Kate Bergeron, Vice-presidente de Engenharia de Hardware da Apple, Samantha Cristoforetti, Astronauta da Agência Espacial Europeia, entre outras profissionais estão mudando o modo como corporações globais administram os seus negócios.

Como se não fosse o bastante, essas lideranças também vêm inspirando uma nova safra de estudantes a se espelhar em seus exemplos e optarem por realizarem seus sonhos de ingressar em um curso de Engenharia. Segundo levantamento do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), as mulheres representam quase 30% do total de matrículas em cursos de Engenharia. Pode parecer pouco, mas, em 2000, elas eram apenas 19%.

No entanto, para que esse número continue crescendo é preciso remover preconceitos do caminho, mostrando que a Engenharia não é uma tarefa puramente braçal, mas também é um ato de pensar, de engenhar, ou seja, de criar solução para um problema.

Com a quebra dessas barreiras e as mulheres conquistando maior destaque competitivo no mundo dos negócios, as oportunidades de trabalho para as novas engenheiras e o impacto no mercado de trabalho será, de fato, singular, e demonstrará, de vez, quem a Engenharia é sim lugar para as mulheres.

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