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Veja 5 tendências que irão movimentar o mercado de construção civil

Listamos cinco tendências impulsionadas pela readaptação do setor da construção pós-pandemia

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O mercado da construção civil se manteve aquecido, em 2021, registrando altos índices de compra e venda de imóveis ao longo do ano. Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias – (Abrainc) se mantém positiva em relação ao próximo ano. No 3° trimestre de 2021 quase 86 mil imóveis foram financiados, um aumento de 20% a mais em relação a maio do ano passado.

De olho nesse crescimento, listamos cinco tendências impulsionadas pela readaptação do setor da construção pós-pandemia.

1 – Adaptações e materiais:

Uma das principais tendências da construção civil está na proteção do ambiente natural incorporando princípios sustentáveis no terreno construído, com isso a prática da sustentabilidade se torna indispensável e novas tecnologias vêm sendo cada vez mais incorporadas nas construções como:

  • Tijolos ecológicos
  • Cisternas para coleta e armazenamento de águas pluviais;
  • Telhados verdes como solução termoacústica;
  • Clarabóias para iluminação;
  • Jardins verticais para regular a temperatura interna;

Outro ponto importante é investir no reaproveitamento de materiais, como a reutilização de pisos e ladrilhos, pallets, o reuso de móveis antigos e o emprego de madeira de demolição são excelentes para trazer uma nova usabilidade para o material. Além de contribuir com a sustentabilidade do planeta. 

2 – Energia renovável:

A energia está diretamente ligada ao setor econômico. Esse recurso pode ser utilizado tanto em medidas mais simples, como aquelas que priorizam a luz e ventilação natural, bem como nas mais desafiadoras dependendo da necessidade de cada projeto, como por exemplo, a instalação de placas fotovoltaicas e uso de recursos renováveis. O investimento na iluminação natural ainda será o mais considerado pelas construtoras que pretendem agradar aos moradores.

3 – Tecnologia:

O aumento da eficiência da tecnologia e a inovação também fazem parte do avanço na indústria de construção civil, principalmente por facilitar a comunicação entre as partes envolvidas e agregar mais qualidade ao resultado final das construções. Alguns tipos de tecnologia já são realidade no setor como:

Drones de construção: esses equipamentos possibilitam o mapeamento de grandes áreas e longas distâncias de forma rápida, produzindo imagens e adquirindo informações relevantes do terreno ou empreendimento em estudo.

● Realidade aumentada: permite uma apresentação eficiente do projeto, facilitando a visualização e transformando os desenhos técnicos de pré-construção mais tangíveis para os compradores e inquilinos. Atualmente os projetos têm sido modelados em BIM, essa tecnologia tende a trazer grande sinergia em modelagem de projetos e utilização de realidade virtual e aumentada, até mesmo para conferência de alguns serviços nas obras. Cada vez será mais comum a substituição dos projetos em papel por tablets e smartphones.

● Comunicação remota: o uso de aplicativos móveis permite o acesso ao local de trabalho sem a necessidade do deslocamento, incluindo inspeções visuais em tempo real, apresentação de projetos e medições precisas feitas a partir de uma câmera de smartphone.

4 – Construção modular:

É a utilização de módulos individuais produzidos em fábricas especializadas. Esse processo é realizado por etapas, otimizando o trabalho e o esforço de mão de obra. É importante que a construção modular nasça na concepção do projeto, utilizando medidas redondas de acordo com o material a ser empregado com o objetivo de ganho de produtividade. Para esse caso, antes de pensarmos em construir modularmente precisamos projetar dessa maneira. A ideia de produzir kits fora do canteiro (construção offsite) e trazer para instalação em obra ganha espaço cada vez mais.

5 – Robotização de processos:

Por último, vale destacar a automatização de processos que torna as etapas do projeto mais rápidas, colaborando com a mão-de-obra que fica menos suscetíveis a erros.


Fonte: Leonardo Grandchamp, Jornal Contábil.

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