Ana Carolina Diniz, O Globo – Um estudo da Firjan estima que o combate ao déficit habitacional em todo o país pode gerar 3,2 milhões de postos de trabalho, diretos e indiretos. Além disso, o levantamento da federação prevê um incremento de R$ 46,4 bilhões por ano em toda a cadeia produtiva do setor.
Dados do Ministério do Desenvolvimento Regional apontam um déficit de 5,9 milhões de moradias e a necessidade de investimentos anuais de R$ 228,7 bilhões para a construção de 1,2 milhão de unidades por ano, até 2030.
A nota técnica destaca ainda que o setor de Minerais não metálicos seria o principal segmento impactado pelo combate ao déficit habitacional, recebendo R$ 10 bilhões. Em seguida, o setor da Metalurgia, R$ 6,5 bi; o de Serviços, R$ 3,8 bi; Comércio, R$ 3,6 bi; e a própria Construção Civil, R$ 3,5 bi; entre outros.
As informações estão na nota técnica “Déficit habitacional no Brasil – Impacto da cadeia produtiva da Construção Civil”, produzida pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), que vai ser apresentada nesta terça-feira pela manhã durante a abertura do 1º Encontro da Indústria da Construção do Rio de Janeiro.