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Fachadas ativas: quando duas grandes galáxias colidem

O objetivo da fachada ativa em empreendimentos imobiliários é de promover usos mais dinâmicos dos passeios públicos em interação com atividades instaladas nos térreos das edificações

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Há quase 12 anos conheci um profissional fantástico e um grande nome do mercado imobiliário, um verdadeiro polímata (termo usado para designar pessoas que estudaram e aprenderam muito em várias áreas do conhecimento): o arquiteto e designer Alberto Machado (@albertoabreumachado), que entre dezenas de interesses que possui está a astronomia – e compartilha essa paixão em cursos abertos para o público em geral. Seu entusiasmo pelo assunto me despertou a vontade de saber mais sobre fenômenos fora da Terra e entre podcasts e livros, vi uma informação que chamou minha atenção: em aproximadamente 4 bilhões de anos haverá a colisão de duas galáxias no universo: Via Láctea, onde moramos todos nós, e Andrômeda, nossa “vizinha” a 2,5 milhões de anos-luz daqui e viaja ao nosso encontro a mais de 400 mil km/h.

Quando pensamos em colisão geralmente nos vem à mente dois veículos em uma estrada batendo, num acidente. No entanto, no caso das galáxias haverá na verdade uma integração de estrelas e nuvens, em um processo de fusão que durará outros 2 bilhões de anos; o choque entre astros das duas galáxias é uma possibilidade remota, portanto talvez o termo correto seja aglomeração ao invés de colisão.

Trazendo para o universo do mercado imobiliário (em empreendimentos voltados ao varejo) também há duas grandes galáxias em aparente rota de colisão:  de um lado as lojas de rua, que são muito fortes no Brasil, pois as pessoas estão acostumadas a consumir perto de onde residem ou nos centros de bairros que se formaram com o tempo. De outro lado, os grandes centros comerciais, ou shopping centers, que iniciaram as operações há mais de 50 anos e se tornaram um sucesso de público, porque concentram com conforto, segurança e conveniência várias atividades de varejo, alimentação, serviços e lazer.

Como no caso das duas galáxias (Via Láctea e Andromeda), esses mundos sempre conviveram em harmonia, cada um com suas vantagens e desvantagens. E tampouco existe uma colisão entre varejo de rua e shoppings centers ocorrendo ou em vias de acontecer; o que há é uma verdadeira fusão do que há de melhor entre elas, representada no cada vez mais frequente uso das fachadas ativas em empreendimentos imobiliários: é aí que o varejo e outras operações encontram a conveniência, visibilidade, fácil acesso e custos de locação baixos da rua com a organização de mix, segurança e acesso dos shopping centers.

As lojas integradas a projetos residenciais ou comerciais, trazem a possiblidade de se encontrar no mesmo local o varejo tradicional e outras atividades que se aproveitam da proximidade com o público, como escolas, cursos rápidos, serviços estéticos, clínicas e laboratórios médicos etc.

Fachada ativa

O objetivo da fachada ativa em empreendimentos imobiliários é de promover usos mais dinâmicos dos passeios públicos em interação com atividades instaladas nos térreos das edificações a fim de fortalecer a vida urbana nos espaços públicos e evitar a multiplicação de planos fechados na interface entre as construções e o passeio público, integrando usos e dando mais vida e segurança na paisagem urbana.

Além deste aspectos urbanísticos, a fachada ativa bem planejada e desenvolvida fortalece a combinação das melhores características do varejo de rua e dos shopping centers.

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