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Softplan fecha oitava aquisição e prevê faturar quase R$ 800 mi no ano

Empresa de softwares, que tem como principal cliente o setor de construção – setor com baixo nível de digitalização nas atividades, mas que vem mudando

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No setor de construção, nível de digitalização nas atividades ainda é baixo, mas quadro vem mudando Foto: Felipe Rau/Estadão.

Circe Bonatelli, O Estado de S. Paulo – A despeito das turbulências na economia brasileira, a empresa de softwares Softplan dará sequência à sua estratégia de crescimento traçada para 2023. A meta é expandir a receita em 35%, chegando a R$ 785 milhões. Boa parte desse crescimento vai se dar por meio de aquisições.

A companhia acaba de concluir a sua oitava aquisição em dois anos e meio, período no qual os investimentos totalizaram R$ 300 milhões. O alvo desta vez foi a Prevision, startup catarinense com programas de planejamento e gestão para construtoras. O objetivo da transação foi complementar o portfólio de soluções digitais. A Softplan nasceu como uma empresa de softwares para o universo da construção – setor com baixo nível de digitalização nas atividades, mas que vem mudando.

Ideia é reduzir desperdício em obras

Como o porcentual de atraso e desperdício de materiais nas obras ainda é elevado, a tendência é de investimento das empresas do setor para esse ganho de produtividade, segundo o presidente da Softplan, Eduardo Smith. Atualmente, o grupo tem 12 mil clientes, dos quais metade são da construção. A outra metade vem de escritórios de advocacia e órgãos públicos para os quais a companhia também passou a oferecer programas para digitalização do trabalho, acompanhamento de processos e planejamento.

Empresa quer fazer mais duas compras em 2023

Há negociações para compra de mais duas empresas de tecnologia ainda neste ano. O dinheiro para abastecer essa estratégia combina geração de caixa próprio com a tomada de financiamento. A companhia fez a sua primeira emissão de debêntures no ano passado, arrecadando R$ 130 milhões. O dinheiro é suficiente para o plano de negócios de 2023.

Já para 2024, será necessário buscar outras fontes de recursos, que podem envolver emissão de dívida ou a capitalização por meio da entrada de sócios, segundo Smith. “Temos sido bastante procurados por fundos querendo investir. São fundos que têm visão de longo prazo e sabem que, quando a taxa de juros voltar a cair, os ativos ficarão mais caro. Eles sabem que está chegando na hora de escolher o cavalo certo”.

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