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A oferta de matérias-primas na recuperação da economia

Segundo o documento, em 2020 as empresas sofreram um aumento médio de 33,7% dos seus custos gerais, em plena pandemia. Os motivos foram inúmeros, e as matérias-primas estão entre eles

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A FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo divulgou a nona edição da pesquisa “Matérias-primas: Oferta na recuperação da economia”, atualizada até 5 de março de 2021.

Segundo o documento, em 2020 as empresas sofreram um aumento médio de 33,7% dos seus custos gerais, em plena pandemia. Os motivos foram inúmeros, e as matérias-primas estão entre eles.

A seguir, são compilados alguns pontos da pesquisa.

Percepção da indústria com relação à disponibilidade de matérias-primas

O questionamento se repetiu em set/20, out/20 e jan/21:

• Na pesquisa de jan/21, manteve-se a percepção de out/20, de que ainda há dificuldades para acessar insumos no merca

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• Converge com previsões de que a normalização ocorreria entre o 1º e o 2º trimestre de 2021, dependendo do produto.

Ranking das matérias-primas, conforme dificuldade

Por dificuldade, considerou-se as questões disponibilidade, reajustes de preços e importância da matéria-prima.

Caixas de papelão

Este item tem afetado diretamente a indústria, inclusive de fundição.

• Em pesquisa executada pela FIESP em janeiro de 2021, a percepção da indústria foi de reajuste médio de 50,7% de janeiro a dezembro de 2020 em Papelão e Embalagem de papelão.

• A demanda de caixas de papelão é impulsionada pelo crescimento acelerado do comércio eletrônico e maior utilização do “delivery”.

• O equilíbrio entre a oferta e demanda se dará se ainda houver capacidade ociosa e, no médio prazo, com novos investimentos.

• Enquanto isso não ocorrer, é possível que ocorram novos reajustes de preços, com expectativa de normalização a partir do segundo trimestre de 2021.

Situação geral – Fatores que afetam a escassez e preços de matérias-primas

• Redução da demanda no início da pandemia (mar/20, abr/20 e mai/20), o que provocou ajustes da produção e redução de estoques.

• Desvalorização cambial: Entre janeiro de 2020 e fevereiro de 2021, a valorização nominal do dólar em relação ao real alcançou 30,5%, impactando no preço das matérias-primas.

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• Retomada da economia chinesa pressionando o mercado mundial.

• Forte retomada em “V” da indústria de transformação a partir de maio/junho-2020. A retomada ocorreu com níveis baixos de estoques e pressionou a oferta e preços. Para se ter ideia, janeiro de 2021 foi o melhor janeiro desde 2015, ficando 9% acima da média dos últimos 60 meses.


Acesse o Relatório Matérias-Primas – oferta na recuperação da economia, da Fiesp e do Ciesp, em sua 2ª edição, que traz detalhes sobre oferta e preço, além de destaques sobre aço, resinas, papelão, alumínio e ferro gusa.

Faça o download neste link.

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