Nos últimos 22 anos em que atuei ajudando pessoas a performar melhor aprendi que: “pais, educadores e líderes que investem seu tempo em valorizar pessoas explicando o papel que exercerão nas atividades propostas terão grandes chances em promover o envolvimento das mesmas, estimulando a proatividade e a criatividade.”
A premissa acima é óbvia, concorda?
Infelizmente, não fomos treinados a trabalhar esses comportamentos na família, escola ou faculdade. Já no trabalho, somos treinados a elaborar/seguir procedimentos, trabalhar e acompanhar indicadores de desempenho/resultados.
Observamos processos. Não observamos as pessoas
Esperar que as pessoas executem um comando sem uma sensibilização prévia quanto à “viabilidade operacional” é no mínimo ilógico. Não garante bons resultados!
Insistir nessa estratégia sem ouvir as contra argumentações é sinônimo de autoritarismo e prepotência. Gera descomprometimento.
Esses princípios são fundamentais para a educação das crianças e, essenciais para trabalhar a adaptabilidade/criatividade/engajamento junto aos adultos.
Em via de regra, essa prática do não observar pessoas ainda está presente no mundo corporativo. E isso interfere na produtividade das empresas pois compromete a qualidade da comunicação junto às equipes.
Diante do exposto, pergunto:
– Liderar ou interagir a distância é um problema para você?
– Em caso positivo: seria um problema cultural? Ou um desafio pessoal?
– Vamos continuar jogando a culpa nas “falhas” dos recursos tecnológicos?
– Sinceramente, é um problema de comunicação? Você se saia bem quando trabalhava no presencial? Responda para você mesmo. Sigilo completo!
– Será que precisamos aperfeiçoar nossa forma de interagir? (Independente se de forma presencial ou a distância?)
– Isso tem feito falta em sua vida?
Lembre-se: você decide! Mudar é uma opção pessoal.